Para obter um fácil entendimento da diferença entre caldeiras e vasos de pressão é preciso ir ao conceito prático de cada uma delas.
Tal conceituação é estabelecida pela NR-13, onde são classificados e distinguidos o que deve ser considerado para poder categorizar cada equipamento com sua devida descrição (e aplicabilidade).
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O que são e quais funções tem os vasos de pressão
Funcionando como um depósito de pressão (em forma de recipiente), o vaso de pressão foi especialmente desenhado pra ter resistência aos mais altos níveis de pressão (pressão essa diferente da atmosfera).
É comum, também, que existam líquidos ou fluidos (gases) nos vasos (internamente).
A aplicabilidade das caldeiras
Por meio da água esquentada, a caldeira oferta o seu produto final: grandes quantias de vapor. Tal feito é possível através do fogo.
O objetivo da geração desse gás é a nutrição das autoclaves que esterilizam os mais variados utensílios, bem como os aparatos abrasadores (térmicos), para preparações alimentícias e de congêneres de origem natural, elevação da temperatura de ambientes e demais possibilidades do calor (por meio dos vapores).
Na prática do mercado, o que as diferencia uma da outra está estabelecido pela NR13.
Todavia, tanto caldeiras quanto vasos de pressão possuem uma série de exigências que devem ser aplicadas à risca por parte das empresas de inspeção NR13 – referente à aspectos relacionados com a instalação, inspeção, operação e manutenção, com o principal intuito de garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.
Enquanto as caldeiras estão divididas em duas categorias, os vasos de pressão são em três. Uma diferença marcante entre esses dois é a existência das chamas no primeiro, coisa que é inexistente no segundo.
É preciso analisar os requisitos para, não somente fazer a gestão dos equipamentos como estruturas e instalações, mas também seguir as diretrizes estipuladas na Norma Regulamentadora (13).
Caldeiras e seu Regulamento
Existem duas categorizações principais para as caldeiras (A e B).
Caldeiras: Categoria A
São aqui inseridos os recipientes com números superiores ou iguais a 1.960 kPa (19,98 kgf por centímetro cúbico) para suas pressões de trabalho – sempre superando os 100 litros de capacidade.
Caldeiras: Categoria B
Na categoria B estão caldeiras com força de pressão de atuação que passam dos 60 kPa (0,61 kgf por centímetro cúbico), todavia são sempre menores que os 1.960 kPa (19,98 kgf por centímetro cúbico).
Neste caso, além de transpassar os 100 litros de capacidade, o resultado entre toda proporção (interna em metros cúbicos) e as pressões de desempenho devem ser acima dos seis (6).
Vaso de pressão: preceitos e normas a serem seguidas
Para estar em conformidade com as exigências (NR-13), os vasos precisam atender esses pontos:
- Produto P.V. maior que oito (sendo P a força limite de trabalho medida em kPa modular; e onde o V seria o tamanho total medido internamento em metros cúbicos);
- Fluidos classificados A estejam contidos no vaso de pressão (fluido que sirva como combustível, sendo inflamável, ou não – com tempéries iguais ou maiores que duzentos graus celsius, além de acetilenio, hidrocarbonetos e/ou fluentes com toxicidade com margem limite de aceitação menor do que 21 ppm).
- P.V. superiores a oito nos móveis contentores já expostos aqui (contendo os fluentes classificados em A).
Os requisitos abordados agora podem ser aferidos com manômetros (através da PMTP – extrema pressão de atuação). Os indicadores principais são:
- kgf por centímetro cúbico;
- Pa;
- Bar;
- Psi.
Um ponto comum entre vaso de pressão e as requisitadas caldeiras é o usufruto da PMTP para avaliação e determinação das tempéries normais para operação e estados de pressões mais rigorosos.
Embora tenham funções diferentes, ambos possuem normas e exigências iguais no âmbito da Segurança do Trabalho. O mesmo se dá para documentação, instalação, identificação e treinamentos de operadores.
A empresa que tiver vaso de pressão e/ou caldeira precisa, obrigatoriamente, possuir todos papéis comprobatórios, atualizados de maneira legal; a citar:
- Dados catalogados em documento prontuário – conforme determinações constantes da NR13;
- Comprovante de segurança (o registro);
- Documento comprobatório da instalação (o projeto);
- Todos papéis dos planejamentos de reparação (e/ou alteração);
- Todos relatórios com descrições das inspeções anteriores (de segurança);
- Todos documentos certificadores dos dispositivos calibrados (dispositivos de segurança utilizados e que careçam de calibração).
Ensaio por ultrassom
No Brasil, o ensaio por ultrassom representa uma das técnicas mais antigas que servem para caldeiras e vasos de pressão. Os mesmos devem ser submetidos à inspeção obedecendo os prazos periódicos e extraordinários.
Os métodos usados são os não destrutivos (conhecidos como métodos C) – eles constituem-se de ultrassom por ondas, com o objetivo de detectar – internamente – problemas nos utensílios, além de possibilitar a identificação de partes corroídas e também medir estruturas (como paredes) e sua espessidão.
Tem como benefício a alta sensibilidade, além de não requerer plano de segurança para execução e dispensar processos intermediários – trazendo um resultado detalhado.
O não atendimento aos prazos de manutenção, bem como inspeção nestes equipamentos devem ser considerados atos de riscos altíssimos, uma vez que realizar os ensaios nos períodos exigidos em cada situação garante o equipamento em bom estado e com um funcionamento adequado.
Mas como saber qual empresa contratar para um serviço como esse?
São necessárias prudência e cautela nas avaliações dos requisitos exigidos. Por estes motivos, os testes supersônicos devem ser feitos por empresas especificamente especializadas na Norma 13, a fim de mitigar os níveis de imprecisões nos usufrutos dos equipamentos e/ou utensílios de grandes incumbências.
Hoje no Brasil, ainda é pequeno o número de empresas que atuam nesse segmento, apesar de ser um dos meios de inspeção mais utilizados no mercado, pois além de não prejudicar a peça de nenhuma maneira, ela consegue ter uma sensibilidade apuradíssima para identificar qualquer descontinuidade técnica – por menor que ela seja.
Para tanto, é necessário que as empresas que atuam com ensaios por ultrassom trabalhem com seriedade e confiança para que se consiga alcançar e conquistar seus usuários, afinal estamos falando de um assunto sério que compromete toda operação das empresas.
A Tercal Engenharia é um bom exemplo neste sentido e tem se destacado e crescido nos últimos anos por atuar com excelência na aplicação das normas, além, é claro, de possuir certificações que a credibiliza no mercado de Inspeções de caldeiras e vasos (NR 13).
A ultrassom permite, por intermédio dos ensaios, medir e identificar alguma possível espessidão, além de intermitências superficiais e/ou internas, e também conter áreas corroídas. Não obstante, se torna possível definir a aptidão material e de estruturas, grandezas de grãos e
Através do ensaio por ultrassom é possível detectar e avaliar descontinuidades internas e superficiais, medir espessuras, controlar a corrosão e determinar propriedades físicas, estruturas, tamanho de grão e constantes elásticas.
Um pouco mais de compreensão acerca dos Ensaios
O exame ultrassônico de utensílios e equipamentos é efetuado com a ajuda da formação das ondas (acústicas e/ou mecânicas) que se disseminam durante as inspeções. Em contraste, a técnica radiográfica usa ondas eletromagnéticas ou radiação ionizante.
Vale te fazer lembrar que para que exista uma onda (mecânica), são necessários corpúsculos (múltiplas partículas) que se mantenham em constante libração no ambiente em que se espalham.
Estes corpúsculos compositores vão oscilar em redor do ponto de continência por conta das forças acústicas produzidas. Cada vez mais, as movimentações serão menos amplificadas – pois as ondas irão perder paulatinamente a força que pegaram inicialmente.
Vale ressaltar que contratar empresas de inspeção NR13 vai bem além de evitar prejuízos como multas por parte do Ministério. O intuito principal é proteger vidas e garantir a diminuição dos riscos.
Esperamos ter dado mais clareza às principais diferenças entre as caldeiras e os vasos de pressão.